Quem somos

Olá pessoal! Somos um grupo de amigos, e estamos engajados em um projeto contra o bullying, a fim de combater um mal que atinge principalmente os adolescentes da nossa cidade.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

NÃO FOI BULLYING

Há apenas algumas horas, Jordan Campos, psicoterapeuta transpessoal clínico, iridólogo, escritor, palestrante, conferencista e músico, publicou em seu perfil pessoal na internet a sua análise sobre o temperamento e a personalidade do adolescente que atirou na última sexta-feira, contra os seus colegas de sala de aula em Goiânia – Goiás. No final da postagem, ele afirma que “não é um exame, avaliação ou diagnóstico psicoterapêutico“, mas de uma análise geral com base nas informações que ele obtivera até aquele momento.
A postagem viralizou rapidamente, dividindo opiniões e causando um sério debate sobre diversas temáticas.
Na opinião do terapeuta, a questão não gira em torno do bullying. Confira abaixo:
“Sim, um adolescente matou dois colegas de escola com uma arma de fogo”. Sim, pessoas desinformadas e com a ajuda da mídia espalham que o bullying foi o motivo. Não, não foi este o motivo. E vou aqui explicar um pouco sobre tudo isto.
Sou pai de quatro filhos, psicoterapeuta clínico de crianças, jovens e adultos e discordo completamente da “desculpa esfarrapada” desta pseudo-versão dos fatos. Bullying é o resultado de um abuso persistente na forma de violência física ou psicológica a uma outra pessoa. Bullying não é a piada sem graça, a ofensa solta ou uma provocação por conta do odor resultante da falta de desodorante por quatro dias, que foi exatamente o “caso” do adolescente que matou seus colegas. O motivo pelo qual o jovem assassinou seus colegas é um conjunto de fatores na formação de sua personalidade sob responsabilidade de seus pais. O GATILHO que deu o start em seu plano de matar pode ter surgido da provocação de seus colegas, sim. Foi uma reação desmedida, autoritária, perversa e calculada a um conflito em que ele se viu inserido. A falta de preparo emocional e educacional deste jovem para lidar com frustrações é o ponto alto deste simples quebra-cabeças. Quando somos colocados frente a um conflito, ou o enfrentamos, ou fugimos ou paralisamos. As vítimas de bullying costumam paralisar e passam anos no gerúndio do próprio verbo que identifica este problema. Bullying é uma ressaca, um trauma no gerúndio, que vai minando as forças, destruindo a autoestima e a identidade frágil de suas vítimas.
No caso do adolescente em questão ele não teve tempo de ser vítima de bullying, ele simplesmente enfrentou a provocação de ser chamado de fedorento com base em sua formação de personalidade, filosofia de vida, exemplos e criação, reagindo. Colegas de sala disseram que ele era adorador do nazismo, cultuava coisas satânicas e quando provocado dizia que seus pais, que são policiais, iriam matar os provocadores se ele pedisse!!!! BINGO!!!!
NÃO FOI BULLYING – Por mais espantoso que possa ser, desculpem mídia e pseudo-sábios filósofos contemporâneos – o garoto matou porque tinha na sua formação de personalidade uma espécie de autorização para fazer! A identidade deste jovem de 14 anos estava formada em um alicerce que permitia isso. Ele provavelmente iria fazer isso logo logo… Na escola, com o vizinho, na briga de trânsito ou com a namorada que terminasse com ele, e isso nada tem a ver com Bullying. A provocação foi apenas o motivo para “fazer o que já se era.”

Agora, falando do Bullying, digo sem pestanejar que o maior culpado pela sedimentação do bullying e suas prováveis repercussões não são os coleguinhas “maldosos”, e sim a FAMÍLIA de quem sofre este tipo de ação. Se quem sofresse bullying fosse um potencial assassino a humanidade estava extinta. Mata-se muito por traições, brigas de trânsito, desavenças de trabalho, machismo, homofobia… Mas não por Bullying. Do contrário – é muito mais provável um suicídio, depressão, implosão. (Revista Pazes, 22/10/2017)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Cada minuto que passa fico mais apavorada, fico me sentindo mais sozinha, mais triste... Desde pequena vejo bichos e pessoas que ninguém vê. O tempo todo pareço louca, ouço risos e vejo dedos apontando para mim. Ainda não aceito esquecer o passado que vive no agora, não me vejo feliz. Quando vi que eu sofria de bullying, me revoltei, queria vingança, não saia da cabeça a parte ruim da minha vida... Sei que ainda ninguém acredita em mim, não posso mais viver assim. Tomei uma atitude, deixei os dias passarem, deixei os outros de lado, pensei mais em mim. Eu tenho paixão por dragões e isso faz eu parecer louca. Sofro de bullying não só na escola, mas em casa, na rua... Até mesmo se eu virar a cabeça para olhar os cadernos me chamam de louca, mas na hora de fazer as atividades das aulas, eles me usam pela inteligência e pela vontade. Não citarei nomes, mas só duas pessoas me defenderam até HOJE.                                                                                                                                   Aluna anônima

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Semana Internacional Anti-Bullying de 12 a 17 de novembro

A Semana de Consciência sobre o Bullying é uma campanha canadense, do site www.bullying.org , para mostrar às crianças e joves que eles podem fazer alguma coisa em relação ao bullying. O lema sempre foi ‘STAND UP TO BULLYING!”, ou ‘ENFRENTE O BULLYING”.
Diz Bill Belsey, criador do site e líder da campanha:
“Ela se dirige principalmente aos espectadores – aqueles que presenciam o bullying mas não fazem nada. Pesquisa dos renomados canadenses Debra Pepler e Wendy Craig mostrou que a grande maioria do bullying acontece, mais de 85% das vezes, quando os colegas estão juntos e não há adultos por perto. E eles relatam também que o bullying para em 10 segundos quando algum colega intervem para defender o colega que está sofrendo bullying.
As pesquisas mostram que o bullying afeta diretamente cerca de 15% daqueles que são vítimas ou agressoras, então trabalhemos duro para mudar as atitudes e ações dos outros 85% que estão apoiando ativamente os comportamentos de bullying ou que podem ser parte da maioria silenciosa. Queremos desafiar a norma, porque é também o silêncio desses 85% que dá força aos bullies.
Essa pesquisa levou ao lema da semana antibullying “Enfrente o bullying” (seja amigo) quando você vir o que está acontecendo. Bem, isso é fácil para um adulto dizer a uma criança, mas quando você é uma criança pode ser muito difícil de fazer. Então, um dos objetivos dessa semana é fazer do enfrentamento ao bullying uma regra e não a exceção.  A liderança dos adultos é a chave para ajudar a criar indivíduos e comunidades que se importam e que cuidam.”

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O bullying contra o professor Pouco se fala do outro lado da moeda: a violência crescente de alunos contra educadores


Cristiana de Barcellos Passinato
Luxo é ser compreendido.
Muito se fala sobre a violência sofrida pelo aluno contra o aluno, do aluno que é molestado ou sofre qualquer perseguição ou agressão do professor, mas não se pensa e nem se olha quase na violência e bullying sofrido pelo professor em sala de aula. Parece fácil, uma vez que turmas e turmas são formadas para ouvir um professor e se uma vez for estigmatizado, não é difícil um grupo grande zombar. Já vi colegas sofrerem calados os maus-tratos, perseguições e abusos de alunos em sala de aula. Chacotas, apelidos, caricaturas que passam de carteira em carteira, e assim por diante. Vejo tanto desrespeito a nossa classe, eu mesma vivencio algum desdém de alguns alunos, que ficam geralmente no canto detrás da sala ignorando a aula, de bonés, rindo de tudo que se fala e ainda importunando aos outros que tentam prestar atenção. A coisa começa tímida, se o professor não tem uma atitude, um diálogo, há realmente o contágio desse pequeno grupo para a classe toda. A covardia ainda piora quando é gravada via celular e postada no Youtube, e a chacota vai para a grande rede, e se torna ciberbullying, circula por e-mails, e toma uma proporção imensa até chegando aos órgãos e secretarias, às direções prejudicando o tal profissional alvo e vítima, que sempre será culpado por não se dar ao respeito, e não impor limites aos seus alunos.
Caros colegas, onde estamos errando? Justamente no diálogo.
Não precisamos ser todo tempo bonzinhos, amorosos, permissivos, podemos como com filhos, saber educar esses jovens e crianças para o mundo e para o convívio social respeitoso. Tive um aluno difícil de liderança de um grupo temido por todos os professores da escola em que trabalho, uma das três, nunca tive problema com ele, pois consegui quebrar, furar aquele seu ar superior e com meus “boa noite, meu lindo”, parando a aula pra quando ele entrasse e perguntando “por que chegando essa hora, estava trabalhando?”, ele me deu respostas positivas, evoluções comportamentais, e ainda passou fazendo os trabalhos e exibindo um interesse muito maior, e mais, solicitava comportamento dos demais quando se atrapalhava a aula, ou seja, ganhei um aliado. O covardão foi quebrado com carinho e ele acabou me ajudando a “dominar” a turma. Hilário, irônico, mas foi verdade. “O humor é um recurso pedagógico. Pega as pessoas desprevenidas e as torna mais receptivas”, já dizia Claudius Ceccon. Pois é, acho que falta isso, jogo de cintura, sensibilidade, pois o valentão que provoca muitas vezes é um grande carentão, que só quer atenção.
Do que vale olhar sem ver?


Johann Wolfgang Von Goethe
Deixo um link pra um texto antigo meu de minha coluna sobre Educação:http://goo.gl/NKkLT

Retirado do site

http://www.brasil247.com.br/pt/247/brasil/1577/O-bullying-contra-o-professor.htm

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Bullying...

Se você se acha o valentão. Cuidado! Quem é o valentão acaba no chão. Se você bate nos pequenos. Cuidado! Se você xinga ou ofende alguém. Cuidado! Alguém pode ofender você. Olhe-se no espelho! O espelho não mente, você é um Ser humano. Então, não haja como se fosse um animal. Todos nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Deus não quer ver a sua imagem e semelhança brigando, xingando e apelidando o próximo. Somos Iguais! Seja uma pessoa civilizada. Diga não ao Bullying! Diga não à violência! Eles crescerão. 

segunda-feira, 9 de julho de 2012


              Galera do Bullying no Programa Rede Olhares da UCS TV - 09/07/2012

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Significado da palavra Bullying...

"bully" vem da língua inglesa com o significado de valentão e intimidar, "bullying" se fossemos seguir a regra do inglês certa seria "assédio moral" (segundo o Google tradutor). A palavra bullying se resume e é sinônimo de preconceito.

Ass: Guilherme Pedó Vens.